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O que acontece nos cruzeiros liberais

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03/jul 2012

Casal ‘suingueiro’ e agente de viagens especializado revelam os bastidores dos navios destinados aos apreciadores do swing

Entre os dias 10 e 17 de junho passado, um grupo de 370 casais – 20 deles brasileiros – embarcou em uma viagem de navio pela Europa, cruzando o Mar Adriático. Até aí nada de novo. O que diferencia esse de outros cruzeiros é que o objetivo principal dos pares a bordo não é só fazer turismo ou apreciar as belezas da Costa do Adriático, mas envolver-se sexualmente com outras pessoas que praticam swing, ou troca de casais.

“Na Europa e nos Estados Unidos, esse tipo de viagem é bem comum e diversas empresas oferecem o serviço sem o menor constrangimento. No Brasil, tudo é muito mais discreto e restrito”, explica Paulo, 49 anos, proprietário da empresa Casal First Tour, que levou alguns dos casais brasileiros à já citada viagem de navio pela Europa. O empresário, que prefere não revelar o sobrenome, contou como funcionam esses cruzeiros destinados ao que ele chama de “suingueiros”.

“A primeira coisa a desmistificar é que, ao contrário do que a maioria das pessoas imagina, os casais não ficam transando que nem loucos o tempo todo da viagem”, diz Paulo, explicando que o sexo acontece mais intensamente quando anoitece. “É claro que durante o dia, a paquera rola solta entre os casais, o que vai criando um clima de intimidade, as pessoas vão se conhecendo e descobrindo afinidades”, completa.

Praticante de swing há mais de cinco anos, o casal formado por Gustavo, 39 anos, e Sol, 42, que prefere não revelar seu sobrenome, conhece bem esse flerte que rola a bordo. “No final da tarde, muitos casais vão à piscina tomar sol, você pode ficar nu, de biquíni ou do jeito como preferir. O clima esquenta quando começam as brincadeiras”, conta ela, referindo-se às atividades recreativas promovidas pelos organizadores da viagem: desde desfiles de lingeries a shows de sedução que, embora não mostrem cenas de sexo explícito, são bastante eróticos.

Além do ambiente da piscina, outra área onde o clima fica mais quente é a boate. “Toda noite, depois do jantar, os casais vão para lá, eventualmente vestidos de acordo com um tema proposto, que pode ser ‘Noite do Branco’ ou ‘Noite das Máscaras’”, detalha Sol. “Neste local a paquera é intensa, muitos dançam coladinhos e as mulheres começam a se beijar”, completa a suingueira.

Mesmo na piscina e na boate do navio, no entanto, apenas a paquera e as brincadeiras eróticas são permitidas. Sexo, só nas cabines ou no playroom.

E é no playroom que o sexo coletivo acontece. São várias camas artisticamente arranjadas e que  podem ser parcialmente separadas por véus transparentes. Decorado com imagens eróticas, o playroom fica aberto até de madrugada. Sempre à meia luz, “os casais podem fazer trocas, transarem em grupos ou exibirem-se uns para os outros”, revela Gustavo.

O playroom é o ambiente do cruzeiro onde sexo e nudez estão liberados

Como Gustavo sugere, nem todos os pares a bordo se comportam do mesmo modo no playroom.

De maneira geral, eles podem ser divididos em: voyeurs, aqueles que apenas observam os outros casais em ação;  exibicionistas, que gostam de transar em público, mas não fazem trocas; softs,que topam fazer as preliminares com outros, mas penetração só com o(a) parceiro(a); os que curtem sexo a três  na maioria da vezes, um casal acompanhado de uma mulher — e os troca-troca geral,para quem vale-tudo, sem restrições.

“É comum que um casal que viaja pela primeira vez neste tipo de cruzeiro apenas observe e não faça sexo com outro casal”, avalia Paulo. “Nas viagens seguintes, ele vão se soltando e começam a praticar o swing com mais naturalidade”, prossegue.

De acordo com Paulo, os brasileiros exigem muito mais discrição do que os europeus e americanos na hora de contratar um cruzeiro. “Eles têm pavor que outras pessoas fora do meio do swing saibam que fazem esse tipo de viagem. Muitos até contratam o serviço diretamente no exterior para tentar se proteger ainda mais”, aponta o empresário.

Alguns casais preferem eles mesmos organizarem a viagem junto com outros suingueiros, sem intermediários, para evitar possíveis indiscrições. Esse é o caso de Gustavo e Sol, que até criaram o blog Solenieve para reunir os interessados em cruzeiros liberais.

Fazer esse tipo de turismo não custa barato. Como nenhum cruzeiro parte de um porto brasileiro, as viagens têm que ser feitas no exterior, o que encarece mais a conta.

“Em média, uma cabine para dois custa R$ 8 mil e você tem que somar a isso os R$ 2 mil da passagem aérea, por pessoa, até o destino da partida do navio”, calcula Sol.

“Isso acaba restringindo o público a casais com alto poder aquisitivo e não tão jovens, a faixa etária fica entre 35 e 50 anos”, acrescenta Paulo.

Independentemente das restrições financeiras, esse nicho do mercado de Turismo não é nada pequeno. Numa estimativa para a rede de TV americana ABC, o site AdultFriendFinder, uma das maiores comunidades online de troca de casais, calculou que há atualmente 10 milhões de praticantes de swing no mundo. Público suficiente para lotar vários navios como o que passou pela Europa em junho.

Regras dos cruzeiros liberais:

– Menores de 21 anos não embarcam;

– Homens solteiros não entram de jeito nenhum;

– Mulheres solteiras entram em alguns cruzeiros, mas sempre acompanhadas de um casal;

– Nada de fotos, máquinas fotográficas são proibidas a bordo;

– A bordo, o casal tem liberdade para fazer só fazer o que deseja, o que fica claro na norma máxima adotada pelos praticantes de swing: “não significa não”.

 

Via Portal Delas

 

* Lasciva é jornalista é deseja ir fundo no assunto do sexo. Propaga ideias libertárias e narra suas aventuras sexuais e afetivas em lasciva.blog.br

13 Comentários
  1. DOUTOR

    NAO PODE MENOR QUE 21 NÃO PODE ENTRAR SOZINHO NÃO PODE MAQ FOTOGRAFICA NÃO PODE NAO SEI O QUE, E AINDA SE DIZ LIBERAL???

  2. Roberval Sex Time Animal

    eu pagava uma prostituta, entrava e comia a mulher de td mundo ASOIJASOIJAOSIJ

    1. eu mess

      mas quem gosta de swing curte ver a esposa dando pra outro. putas nem tem graça nesse caso

    2. txc

      não deve se simples assim, eles devem querer comprovação de que vc é casado com a mulher, fotos do casamento, algum documento, alguma coisa.. se fosse simples assim, ia se resumir a um cruzeiro de um tanto de solteiro comendo puta que os outros pagaram

    3. dfg

      Fora o dinheiro da puta você ia desembolsar 12 mil reais? Melhor gastar os 12 mil em puta aqui que você ia comer muito mais mulher que na viagem.

    4. Malandrinha

      Ah, só tua mãe teve filho esperto né? O que tu acha que 50% dos homens fizeram?