Sweetlicious:

Conto - Através do espelho

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31/jan 2017

Em um apartamento pequeno, duas coisas sempre acontecem com bastante frequência.

A primeira é a sensação claustrofóbica de  não se poder movimentar sem o perigo costante de quebrar algo ao esbarrar com os braços ou pernas.

A segunda, é a presença constante de espelhos.

O cérebro se sente mais confotável quando é enganado por eles.

Uma falsa sensação de espaço é causada pela presença de um espelho, em um ambiente.

Alice era dona de um apartamento exatamente assim. Cheio de espelhos. Todos os cômodos tinham pelo menos um. As vezes grandes, as vezes pequenos. Mas sempre presentes, sempre aumentando a sensação de liberdade. Embora, falsa.

Mas um deles era especial. No seu quarto, logo em frente ao banheiro. Lá estava o espelho que Alice mais interagia. Se conhecia muito bem, por conta dele. Como ficava de frente à sua cama, ela muitas vezes conseguia se assistir na cama. Sentia um prazer particular ao se observar nas ações mais safadas, através dele. Tinha um apreço por se ver masturbar, com as pernas abertas, voltadas para ele, mas adorava mesmo, era poder ver um pau duro, grosso e molhado, sumindo e aparecendo de sua buceta. Por muitas vezes tinha de se policiar para não esquecer o pobre rapaz, que a fudia.

E é pelo meu ponto de vista, desses espelhos, que essa história é contada.

Primeiro a porta da sala se abre. A antes silenciosa sala de estar é inundada pela luz do corredor e pelos risos reveladores de Alice. Os dois caem no sofá. Junto com eles, um abajur acompanha, mas não por muito tempo, depois de alguns segundos, ele já rola pelo tapete, aliviado de ter caído sobre uma superfície fofa. Alice, por cima do rapaz, abre a camisa social dele, sem se preocupar demais com os botões que saem voando, se perdendo na parcial escuridão da sala. Um deles, pousa exatamente à minha frente. Sobre o aparador que é enfeitado pelas fotos de viagens, amigos e família.

Passando as mãos pelo peito dele, Alice beija com vontade sua boca e deixa seus cabelos caírem sobre o rosto dele. Ela sabe que pela quantidade de vinho que ele bebeu, aquilo o fará desorientar ainda mais. Ele, por sua vez, segura a bunda dela com as duas mãos, fazendo com que ela tome um fôlego de susto, empinando a bunda e arqueando as costas. É completamente impossível não notar o volume na frente da calça social dele. Ela, faz questão de roçar sua buceta, ainda presa dentro da calcinha malfeitora, naquele pau duro e quente. Ela leva uma de suas mãos por entre suas pernas, alcança o zíper da calça dele, abre, com calma, sem parar de beijar e, em um movimento digno de um perito em prestidigitação, traz pra fora o pau duro que tanto está desejanto.

Os dois sorriem, ainda no meio do beijo, Alice, então, leva o pau dele pra trás, deixando que ele sinta roçar na sua calcinha e entre sua bunda. Ele geme, ela, sorri.

Com a mão ainda por entre as pernas, ela puxa o pau dentro de encontro à ela, aumentando a sensação que ele tem, deixando ele sentir mais de sua buceta, ainda escondida dentro da calcinha, agora, ensopada. Decide dar mais um gostinho. Afasta a calcinha e faz com que ele sinta como está escorregando aquele pau roçando contra aquela buceta molhada. Ele geme novamente, agora, visivelmente hipnotizado pela situação. Em alguns movimentos, ela deixa a impressão que vai fazer sumir dentro dela aquele pau todo, mas assim que a cabeça dá sinais de que vai sumir, ela muda de movimento e o pau passa deslizando pelos lábios inundados.

Assim que ele faz o primeiro movimento demonstrando que não aguenta mais e que vai resolver esse “problema” do pau estar quase entrando, mas insistindo em deslizar para fora, Alice se levanta, se afasta, sem nem olhar pra ele. Segue até estar de frente pra mim, quase encostando em mim e deixa o vestidinho preto cair. Ele fica deitado, com o pau duro, olhando pra ela apenas de calcinha, na frente do espelho. Ainda sem olhar pra ele, ela se afasta e vai andando em direção ao quarto. Vejo ela passar pelo corredor, na frente do banheiro. O ângulo do espelho de lá apenas me deixa ver que ela passa já segurando a calcinha na mão e jogando pra trás. Na sala, ele apenas vê a calcinha sendo arremessada no chão.

Já pelo espelho do quarto, vejo ela chegar devagar, olhando pra mim. Olhando para os seios volumosos com sua pele clara e delicada. Com sinais fazendo uma constelação abstrata, que poderia facilmente ser chamada de safadeza. Ela desliza as mãos pela sua silhueta, sentindo o volume dos seios, as curvas de sua cintura e quadril e finalmente levando os dedos até sua buceta, molhada e fazendo suas coxas ficarem escorregadias. Ele chega na porta do quarto. Ela, olhando pra ele pelo reflexo do espelho, tira a mão de sua buceta e levo um dedo até a boca, se provando. Ele não consegue se segurar.

Com voracidade nos olhos, ofegante e rosnando, o rapaz agarra Alice, a jogando contra mim. Sinto os seios dela quentes e macios contra minha superfície gelada. Seus mamilos respondem imediatamente, ficando rígidos e procurando por atenção, que lhes é dada pelas mãos do rapaz, que acariciam e apertam tudo o que podem. Com as pernas, ele afasta as pernas dela, deixando ela em uma posição de total submissão. Posso ver por um ângulo privilegiado quando o pau duro dele entra fundo dentro da buceta molhada dela. Alice geme alto, sem se preocupar com vizinhos.

Ela olha fixamente para o espelho. Procurando cada vez mais detalhes que ela não pudesse ver sem meu auxílio. Por vezes ela me olha nos olhos. Os meus olhos, que são os olhos dela. Ela encara aqueles grandes olhos negros, paquerando a ela e a mim ao mesmo tempo. Por uma ou duas vezes desviou o olhar, apenas para gemer com a expressão mais linda de uma putinha safada, pressionando mais ainda os seios fartos contra mim ou fazendo o oposto, deixando com que eles dançassem um pouco, balançando ao ritmo em que era fudida pelo rapaz.

Alice é a estrela pornô do filme dela mesma. Um filme que ela assiste como mais ninguém. Um filme que ela assiste junto comigo. A mão dela apoiada contra mim é a mão dela segurando minha mão. Seu rosto contra a minha superfície é o meu carinho gelado à ela. Ela é a putinha que ela queria ser naquele momento. Ela é o quadro que ela precisa no quarto dela. Ela está sendo fudida contra o espelho que ela mais utiliza. Ela vai lembrar pra sempre de mim, como o local que ela foi fudida com vontade. Ao perceber que ela respirava cada vez mais ofegante, com a boca aberta, embaçando minha superfície, as vezes deixando seus lábios e íngua me tocarem, em um descontrole safado sem beleza igual, percebi que ela estava prestes a gozar.

O meu presente é o camarote vip, na primeira fila, de todos os detalhes de Alice gozando. Seu rosto, enebriado pela sensação que corre seu corpo todo. Suas mãos, se movendo por vontade própria, alheias ao cérebro que acabou de tirar uma folga, para sentir o orgasmo, suas pernas, trêmulas e bambas, visivelmente fazendo força para assegurar que ela não caísse. Coisa que não conseguem, fazendo com que Alice despenque ao chão, com os seios contra o carpete do quarto. Com o rosto indo e voltando, enquanto o rapaz ainda a fode. Seu rosto quase tocando em mim. Com aquela expressão maravilhosa que ela faz quando a buceta dela domina ela toda.


Ele goza logo em seguida. Esguichando um jato de porra que mela desde sua bunda, até suas costas.

Alice cai para o lado, cansada.

Ele, cai pra trás, suado como quem correu uma maratona.

Alice, com muito esforço engatinha até o espelho do lado oposto.

Ela o tira da parede e o coloca no chão.

E, sem falar nem explicar nada, se posiciona de pernas abertas em cima dele.

Olha para a buceta ensopada e escorrendo porra.

Se masturbando lentamente, tremendo ainda de estar super sensível do orgasmo que acabou de ter, sorri.

– Espero que tenha gostado do show que fiz pra você.

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