Quatro Tipos que eu não gosto e não consigo lidar

E aí pessoal do Fap-fap-fap, tudo suave? Andei meio sumida porque embora não pareça, tenho vida, (ruim, mas tenho). Nessa jornada de solteira tendo que lidar com todo tipo de homem (e mulher) que aparece pra mim, já topei com vários, a merda é que nenhum fica. Seis Bilhões de pessoas na terra e eu não consigo arranjar uma que preste pra mim.

Pra uma pessoa otimista são seis bilhões de opções possíveis de se dar bem, pra mim são seis bilhões de opções de foras pra tomar em diversas línguas antes de morrer. Nesse topa-topa que nunca acaba em trepa-trepa, andei tendo umas (muitas) decepções, e é dessas decepções que eu vou falar hoje com vocês, meus queridos leitores (e leitoras, porque eu sei que tem muita mulher que entra aqui pra ver uma xoxota). Bom, apresento-lhes o top top: “Não lido nunca mais com esses quatro tipos de pessoa“:

O gótico: O sujeito anda todo de preto, caladão e esquivo, dá MUITO medo. Você não sabe se ele vai te abraçar ou te dar uma gravata, se ele ta te admirando ou rogando uma praga em pensamento, se vai tomar um ar na sacada ou tentar o suicídio, se foi pra casa ou pra algum cemitério tocar legião urbana em cima de um túmulo. É complicadíssimo e o tipo que mais me dá medo, já lidei com um desses e a comunicação é bastante enigmática. É como ser mulher de bandido, você não sabe o dia de amanhã e pode até acordar morta (no caso da mulher de bandido, com um tiro, no caso do gótico, ser oferecida num ritual satânico pra Exu).

Escreve errado no MSN: “Oi gata, tudo bem com tigo?” – NATÁLIA PARECE ESTAR OFFLINE. Se eu tivesse um pau, ao ler isso ele não só teria broxado como saído do corpo e caído no chão em repúdio. Sério, uma das coisas mais broxantes é descobrir que aquela pessoa que você tava pretendendo se relacionar é analfabeta funcional. Antigamente sem o MSN não dava muito pra saber quem era alfabetizado e quem não era já, hoje em qualquer conversa pela internet você já separa o joio do trigo. Tá, não tô falando pro cara ser um Fernando Pessoa, mas também não precisa escrever igual ao Maguila. (Queixa válida também pRa qUeM eXcReVi Axxxim e derivados).

O bobão comediante: Sério, quer fazer graça vai pro circo. O cara parece que saiu direto do banquinho da praça é nossa e foi direto te ver, dá até pra sentir o cheirinho do Carlos Alberto de Nobrega. A todo o momento é uma brincadeira idiota e uma piada inconveniente, quase sempre num momento inapropriado. “Ah, mas é divertido, descontrai”, ah é divertido? Então por que eu não tô rindo? Se mata. Uma coisa é ser divertido, outra completamente diferente é tentar ser o palhação da turma, chega a ser constrangedor, PARE. Em todo lugar tem um desse, é tipo tio bêbado.

Os que me acham bonita: Desculpa, mas só lido com gente de bom gosto.

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Bom, eu não preciso nem dizer que essa coluna é totalmente escrachada e o conteúdo é super exagerado e não reflete (tanto) a realidade, né? Preciso. Preciso porque tem gente que ainda não entendeu, risos. A categoria não é ficção à toa, minha gente, sou uma personagem, eu mesma só que muito pior e mais fudida. Semana que vem eu volto pra falar mais bobagem pra vocês, vão fapear!

Me segue aqui ou então entra na minha casa, cê que sabe.