Cuba proíbe Reggaeton por decreto por considerá-lo “sexista, vulgar e obsceno”

Por meio do seu Ministério da Cultura Cuba passa a proibir o Reggaeton, ritmo dançante e sensual popular na ilha comunista desde a último década. A medida visa “proteger a cultura”.

O Decreto 349/2018 classifica violação “quando pessoa, singular ou colectiva, faz uso de meios audiovisuais para exibir conteúdo com pornografia e linguajar sexista, vulgar e obsceno, em locais ou Instalações públicas estatais ou não estatais”. Isso quer dizer que o cidadão cubano corre o risco de violar a Lei se fizer coisas como: Dançar, cantar, comercializar, exibir clipes ou tocar Reggaeton.

Infringir o Decreto 349/2018 possibilita a aplicação das seguintes medidas: Aviso, multa, confisco de instrumentos, equipamentos, acessórios e outros bens, além da suspensão ou cancelamento de shows e da autorização para exercer atividade de trabalho.

Como esperado, vários setores criticaram duramente essa disposição legal. Alguns se referem a ele como o “decreto da mordaça” para artistas locais, além de ferir a liberdade de expressão artística.

A birra do regime de Fidel Castro com o Reggaeton já é antiga. Em 2012 O Globo replicou uma matéria do El País intitulada “Como cresceu em Cuba o reggaeton, o ritmo inimigo do regime“.