Gâmbia, na África, é o novo paraíso sexual para mulheres de meia-idade e até idosas europeias

Sol, praias e jovens negros: Com esses atrativos, Gâmbia, um pequeno país da África Ocidental, vem se consolidando como a verdadeira Meca do turismo sexual para mulheres europeias de meia-idade, em especial inglesas. A revelação veio a tona através de um documentário exibido na última semana pelo Canal 4, da Inglaterra.

Os telespectadores ficaram chocados ao ver bares lotados de mulheres em busca de sol, mar e sexo, enquanto os homens mais jovens atraíam sua atenção. Ao ser entrevistada uma aposentada disse que o país era um “paraíso”, porque “Você pode ter um homem diferente todas as noites”. E elas vão para Gambia para uma diversão sem limites. Ao se depararem com a vida noturna e as principais baladas, em meio a fumaça de cigarro e maconha, viram uma grande quantidade de mulheres brancas de meia-idade, e até senhoras, rindo como adolescentes travessas enquanto beijavam, dançavam, rebolavam e esfregavam suas bundas flácidas em jovens negros, para posteriormente arrastá-los para o hotel.

A apresentadora e jornalista inglesa Prue Leith definiu Gâmbia como “um sonho da vida real do Tinder para a geriatria”, depois de ficar impressionada com o número de “mulheres europeias idosas passeando alegremente de mãos dadas com belos homens jovens de Gâmbia”, durante um feriado com seu marido.

“O que acontece em Gâmbia, fica em Gâmbia”, diz Barbara com uma piscadela, uma mulher de oitenta e poucos anos de Manchester, enquanto sua aliança de casamento brilha nas luzes do bar da praia. “Há tantos doces aqui que é difícil se controlar. . . mesmo na minha idade.” Rindo, ela apontou para um pequeno grupo e disse: “Elas são minhas irmãs – parece que tiveram sorte”.

As intenções de cada lado dessa relação são bem claras na grande maioria das vezes. Mas existem muitas histórias de terror sobre “vagabundos” da Gâmbia – um termo usado para descrever homens desempregados que veem mulheres ocidentais como um vale-viagem para o Reino Unido. Mas agora há um número crescente de avós britânicas que viraram o golpe de ponta-cabeça – entregando-se aos encantos do homem africano, mas mantendo suas carteiras bem fechadas.

A experiente Jackie Simpson, de 62 anos, conta como ela teve 15 amantes gambianos em sete anos, mas não deu a eles um centavo. “Você tem que ter cuidado”, ela avisa. “Eles são bonitos, mas você não pode confiar neles. Eles acreditam que ‘velhas são como ouro’. Para mim é só um pouco divertido, não os vejo como relacionamentos reais.” E complementa “Eu saio duas vezes por ano com minhas amigas. Os ingleses são um pouco vulgares, mas os gambianos que conheci são românticos.” Jackie conta como ela está em “férias para meninas” com sua irmã Julie Ramsey, 60 anos, uma governanta, e três outras amigas britânicas. “Nós amamos música reggae” e continua rindo, “Nós temos festejado quase todas as noites até as 5 da manhã!”. Julie acrescenta: “Há cerca de três anos que vejo um gambiano de 36 anos. Mas não é um relacionamento adequado. Ele não vem para a Inglaterra e não vamos nos casar. Digo a ele que não tenho economias. ”

Todavia não são poucos os casos daquelas que se empolgaram demais com seus amantes e acabaram entrando em ruína financeira, torrando toda suas economias. Lamin Ceesay, um advogado com escritório na capital Bajul contactado por várias turistas que se sentiram enganada, revela que muitas clientes, mesmo depois de várias experiências negativas, continuam atrás de um amante, namorado ou marido. “Tenho uma cliente britânica mais velha que foi desprezada várias vezes por amantes mais jovens, mas ela admite que não consegue ficar longe deles.”

Lamin Ceesay continua: “Os ‘vagabundos’ estão por toda parte e estão causando muitos transtornos em nossa indústria de turismo. O objetivo com esses relacionamentos é chegar à Inglaterra. Ao perceberem que isso não é possível, seu próximo objetivo é tentar tirar algo delas, como um carro, uma casa ou uma mesada.” E conclui “Escondidos de suas esposas, eles voltam para a praia todos os dias e procuram alguém que possa levá-los ao Reino Unido. É por isso que temos tantos divórcios em Gâmbia, porque uma vez que um marido encontra alguém que pode conseguir um visto, ele vai pedir o divórcio ”.

Seyi Rhodes, o repórter responsável pelo documentário, conversou com o homem gambiano chamado Alka, 32 anos, que disse ter se casado com uma belga de 68 anos, embora ele posteriormente revelasse que ela estava na casa dos oitenta. Ele disse que nunca pediu dinheiro, mas que ela lhe enviou € 60.000 euros. E acrescentou “Na Gâmbia, não nos importamos com as idades. É apenas um número, você sabe, a idade é apenas um número.” Falando sobre o relacionamento deles, Françoise confessou que Alka a faz se sentir como um ‘bebê recém-nascido’ e que ele lhe deu uma ‘segunda vida’.

Outro Gambiano namorador justifica “Não há oportunidades aqui”, diz ele. “Como filhos mais velhos, devemos cuidar de nossas famílias e a maioria de nós ganha menos de £ 50 por mês. Estamos tão desesperados por uma vida melhor, que muitos dos meus amigos morreram tentando chegar à Europa. Dois explodiram na Líbia e outros cinco estavam em um barco que naufragou na travessia do Mediterrâneo para a Itália. Todos eles tinham 25 anos ou menos.” Ele complementa “Não estamos explorando as mulheres, é uma transação. Eles estão sendo tratados como uma rainha e fazendo um bom sexo e nós ganhamos dinheiro para sobreviver e, com sorte, um visto. O que há de errado nisso? ”

O amor que custou 200k

Margaret Sarr, 71, esbanjou £ 200.000 das economias de sua vida com um toyboy gambiano. A vovó, de Crawley, West Sussex, conheceu seu “lindo” Samba Sarr, agora com 48 anos, durante as férias com seu marido britânico em 2002. Ela começou a visitar o instrutor de equitação duas vezes por ano e seu casamento de 38 anos acabou em 2004. No ano seguinte, ela se casou com Samba em uma cerimônia “pródiga” de £ 2.000 e em 2006 ele se mudou para o Reino Unido. Margaret, aposentada, voltou a trabalhar como funcionária administrativa do hospital do NHS para apoiar seu novo marido vagabundo – que negou tê-la traído com uma mulher da sua idade. Em 2010, ela recebeu fotos dele com dois filhos que teve com sua amante, mas ele negou que fossem seus.

Suas mentiras foram reveladas em 2012, depois que Margaret o ajudou a garantir a cidadania britânica. Agora eles se divorciaram e ela está travando uma batalha legal por uma propriedade em Gâmbia em que investiu £ 90.000 – mas colocou em seu nome. Margaret disse: “Eu era ingênua. Outras mulheres precisam ter cuidado ”.

Fonte: The Sum